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Um HD carioca encontrado ao lado de uma caçamba de lixo logo abaixo de um portão de metal com uma imagem de São Jorge pintada. Uma imagem-carta. Posso afirmar que o tarot esteve presente desde o primeiro passo no primeiro deserto de erro. Ele era minha sorte de bússola. Antes mesmo de escrever o preâmbulo às instruções oraculares que abre essa plataforma e que foi o primeiro texto a ser enviado ao grupo de artistas destes 8 zines, o baralho de Marselha era o grande oráculo que se mostrava análogo a capacidade projetiva das imagens dos HDs. Porém em algum momento deixei que ele descansasse, não fazia sentido impor um oráculo. Um dia, editando o que viria a ser o Deserto das Novas Histórias, através de uma webcam, Letícia Lopes me mostra o livro que encontrou na casa de um amigo e que parecia apontar o caminho de edição para seu zine: O Tarot de Jodorowsky e Camoin. Instintivamente estiquei o braço para pegar minha cópia e parear o jogo. Uma papisa carioca então desperta e traz toda intuição que inunda um deserto. Assim floriu um novo oráculo. Para abri-lo, siga as instruções: 1) assista o vídeo 2) clique em jogar e abra as suas cartas. Clicando em cima da carta uma interpretação de suas possibilidades se abrirá. Nesse jogo a linha de 3 cartas representa o presente, sendo a da esquerda de onde algo vem (origem), o centro é o momento atual e a carta da direita aponta para um porvir (sequência). A carta da linha de cima representa o futuro, a possibilidade, o que ainda não ocorreu. (L. C.)

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