Aviso: este site pode não funcionar corretamente em dispositivos móveis. Recomendamos salvar o link e abrir em um computador para uma melhor experiência.

Um dos primeiros HDs recuperados veio de São Paulo, de uma incursão pelos limites da região da Santa Ifigênia, em 2015, naquele que era conhecido como galpão do Alemão Sucateiro, o primeiro depósito de sucata eletrônica que visitei. Dali de uma prateleira empoeirada tirei os primeiros 5 ou 6 HDs dos quais efetivamente consegui recuperar conteúdo. Dessa leva apenas o HD 4 acabou sendo incorporado a coleção dos desertos de erros. O disco de uma família viajante, que vai da Epcot Center ao Louvre, de Las Vegas à Portugal, de Londres à Estremoz, de barco, cruzeiro, carro, helicóptero. Sabia que a Letícia ao pegar esse HD montaria algo, ou melhor, desmembraria algo. Já imaginava seus recortes, talvez pensando nos prédios e casas que poderiam surgir em colagens de diferentes cidades. Random Discos. Se acertei nos recortes, errei no que seria recortado. No Deserto que Nada Significa Letícia vai no gesto, no infraordinário e foca ali sua atenção para nos brindar como uma sala de ex-votos de HD. Um deserto de milagres. (L. C.)

obs: A camada  sonora desse zine será inserida após a perfomance sonora realizada em 18.03.2022

plugins premium WordPress