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SOBRE O PROJETO

“10 Desertos de Erros” é um projeto colaborativo de plataforma digital desenvolvido através da arqueologia de mídias obsoletas, aqui manifestadas a partir de um grupo de 200 HDs descartados como lixo eletrônico. O projeto foi selecionado pelo Rumos Itaú Cultural 2019-2020 e lançado em 30 de setembro de 2022. Todas as imagens originais recuperadas foram retrabalhadas de forma a garantir o anonimato de seus proprietários. Caso reconheça alguma imagem de sua autoria e não tenha mais acesso ao conteúdo desse HD, entre em contato no desertodeerros@gmail.com. Ficaremos muito satisfeitos em devolver suas imagens e memórias.

DIREÇÃO

LEO CAOBELLI

Artista visual. Trabalha principalmente nas áreas da fotografia, vídeo e instalação. Graduado em Jornalismo (2003), pós-graduado em Fotografia (2012), mestre (2017) e doutorando em Poéticas Visuais pelo Instituto de Artes da UFRGS. Foi repórter fotográfico da Folha de S. Paulo (2006-2009). Fundou e fez parte do coletivo Garapa (2008-2015). Vencedor do Prêmio Brasil Fotografia, expôs no FoLa, em Buenos Aires (2017) e na Ecarta, em Porto Alegre (2019). Possui obras em coleções de museus como MASP, MAM(SP), MON Curitiba, entre outros.

ARTISTAS

Carine Wallauer

Como diretora e diretora de fotografia, tem trabalhado em diversos projetos de ficção e documentário, sendo indicada e premiada em importantes festivais nacionais, como Festival de Cinema de Gramado e Prêmio ABC de Cinematografia. Seu primeiro longa como DoP, Irmã, teve sua estreia mundial na 70º Berlinale e foi exibido em festivais ao redor do mundo. O filme recebeu o Prêmio Especial do Júri no 23 ° Rencontres du Cinéma Sud-Américain de Marseille. Wallauer fotografou dois documentários de longa-metragem e três séries documentais com lançamento previsto para 2022, além do episódio brasileiro de Human Playground, série documental holandesa em fase de produção para Netflix. Além de trabalhar em projetos com outros cineastas, desde 2020 se dedica ao seu primeiro longa como roteirista e diretora. O documentário, chamado Copan, é uma coprodução Brasil/Holanda e foi vencedor de dois PROACs, desenvolvimento e produção, concedidos pelo governo do estado de São Paulo. Também com Copan ela foi selecionada para participar de laboratórios dentro de dois dos mais conceituados festivais de cinema do mundo:  IDFAcademy 2021 do IDFA – Festival Internacional de Documentários de Amsterdã; Doc Station e Berlinale Talents durante a Berlinale – Festival Internacional de Cinema de Berlim em 2022. 

Fernanda Medeiros

Fernanda Medeiros é historiadora, curadora e produtora de objetos. Foi curadora-assistente, coordenadora de operação e coordenadora dos Núcleos de Curadoria e Comunicação do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS). Especialista em curadoria pela Pós-Graduação Lato Sensu em Práticas Curatoriais do Instituto de Artes (IA) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), bacharel em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e graduanda do Bacharelado em História da Arte, também pelo IA-UFRGS. É professora-colaboradora do curso de pós-graduação (especialização lato sensu) em História e Gestão de Acervos, via programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Passo Fundo (PPGH/UPF), em parceria com o Instituto Histórico de Passo Fundo (IHPF). É idealizadora e editora da Cactus Edições, selo de publicações de artistas. Atuou como produtora na Bronze Residência e é uma das produtoras e idealizadoras do festival de videoarte C4NN3S e da Feira Folhagem de publicações. Foi coordenadora do Centro de Documentação e Pesquisa da Fundação Vera Chaves Barcellos (2012-2019) e sócia-fundadora, curadora e produtora no Acervo Independente (2014-2017).

Gabriel Pessoto

Gabriel Pessoto (Jundiaí, 1993) é artista visual, ilustrador e editor de vídeo. Graduado em Produção Audiovisual (PUCRS), pesquisa o trânsito de imagens entre mídias digitais e analógicas, do têxtil ao GIF, observando como visualidades cotidianas incidem sobre intimidades e sobre a construção de desejos e de memórias. Desde 2015, participa de mostras em diferentes cidades, de residências artísticas (casa13, em Córdoba/Argentina e Ateliê397, em São Paulo) e de grupos de acompanhamento crítico (Hermes Artes Visuais e Casa da Escada Colorida).

Nicole Kouts

Nicole Kouts é artista multimídia e pesquisadora. Investiga a multidisciplinaridade das imagens como meio de transporte de crenças ancestrais para tecnologias contemporâneas; fantasmas do divino, do self e da infinitude em portais digitais luminosos e em mídias analógicas obsoletas. É graduada em Artes Visuais e pós-graduada em Cenografia e Figurino (Centro Universitário Belas Artes de São Paulo), com formação livre em Direção de Arte (Academia Internacional de Cinema). Integrou exposições e festivais, in loco e online, em mais de 20 países.

Romy Pocz

Romy Pocztaruk apresenta proposições poéticas que partem do cruzamento entre diferentes disciplinas, como ciências e história, com o campo das artes visuais e do cinema. Participou da bienal do Mercosul em 2013 e 2015, da Bienal de São Paulo em 2014 e do 35 Panorama da Arte Brasileira em 2017. Foi uma das ganhadoras do prêmio Foco-ArtRio em 2016 e finalista do prêmio PIPA em 2018, além de participar de várias exposições individuais e coletivas. Em suas investigações e pesquisas, coloca em evidência o papel do artista frente às questões políticas e históricas do mundo, seja no passado, presente ou futuro.

Diego Vidart

Fotógrafo y educador, se desempeña como profesor e investigador en la Universidad Católica del Uruguay. Actualmente está desarrollando su doctorado en Creatividad Aplicada en la Universidad de Navarra.
En su trabajo autoral, investiga sobre el acto fotográfico, combinando nociones acerca de la representación del espacio, el archivo y el retrato.
Entre sus muestras se destacan El Embarque, Centro Cultural de España (2018); Los Crímenes, el Crimen, Centro de Fotografía de Montevideo (2017); Atlas de la Frontera, Museo Nacional de Artes Visuales (2017); Ruta 14, Centro de Fotografía de Montevideo (2014)
Su trabajo ha sido reconocido en varias oportunidades: Beca a la creación artística FEFCA, Ministerio de Educación y Cultura, 2017; Premio Morosoli de Plata en Fotografía – Uruguay, 2014; Fondo Concursable para la Cultura del Ministerio de Educación y Cultura – Uruguay (2017, 2016, 2014, 2012 y 2009).

Joana Burd

Artista visual, docente e pesquisadora em estética háptica.  Licenciada em Artes Visuais e Mestra em Poéticas Visuais (UFRGS, Brasil), atualmente realiza o doutorado na Facultat de Belles Arts, Universitat de Barcelona, onde também é professora de Arte Sonora. Seu trabalho desenvolve-se em arte, física e tecnologia através de esculturas interativas, vídeos e instalações sonoras, na possibilidade de sensibilizar nosso maior órgão a pele.

Thomas Kuijpers

Thomas Kuijpers (b. 1985, the Netherlands) sees the world as something fluid, manipulated, constructed. Rather than adhering to the idea that it can be experienced objectively, his work reveals the world’s slippery nature and the forces that perpetually shape it — newspapers, television, the internet, politics, adverts, social media, technology, products and more. For Kuijpers, the world is always perceived through or influenced by something. Truth is dependent on who, what, where, when and how, and we are never impartial.

Kuijpers’ investigative works start with his daily experience of current events, happenings that rapidly become a kaleidoscope of diverse, overlapping, conflicting perspectives — including his own. Each event is copied and pasted indefinitely through an endless media landscape, and it is these copies — images, articles, conversations, videos, memorabilia, quotes — that Kuijpers habitually collects over years, forming archives of competing realities.

 

Egle Saka

Egle Saka (Lituânia, 1991) é uma artista visual radicada em Londres que trabalha com meios analógicos – falhas, ruídos e outros sinais AV distorcidos/manipulados para trazer a beleza das imperfeições para o primeiro plano da consciência do espectador. Egle sugere que, ao sintonizar o fluxo de erros analógicos, podemos reconhecer um link mais humano que pode nos reconectar com a versão mais verdadeira de nossa autoimagem.
Egle tem experiência profissional em gravura, o que influenciou notavelmente seu atual corpo de trabalho, pois aplica elementos da imagem fotográfica e processos de impressão, como camadas complexas de imagens, meios-tons, grãos e gradientes. Além de serigrafias de edição limitada, ela agora cria principalmente videoarte experimental e performances audiovisuais imersivas ao vivo usando eletrônica modificada, TVs de tubo e software de processamento AV. Com o uso de estímulos audiovisuais muitas vezes intensivos, Egle procura desafiar as impressões do espectador sobre a realidade, individualidade e tempo. Além disso, ela explora as complexas relações interligadas entre memórias, experiências e identidades individuais e coletivas que o trabalho com fontes analógicas AV distorcidas pode acarretar.

Paulo Fehlauer

Paulo Fehlauer é escritor e artista visual, doutorando em Teoria e História Literária na Unicamp, mestre em Estudos Literários pela Unifesp e pós-graduado em Formação de Escritores pelo Instituto Vera Cruz. É fundador do Coletivo Garapa, com uma trajetória artística que passa por instituições como MASP, MAM-SP, MIS-SP e IMS. Vencedor do VI Prêmio Cepe Nacional de Literatura em 2021 com o romance “Extremo Oeste”, publicado em 2022 pela Cepe Editora.

Carlos Ferreira

Carlos Ferreira é um músico ambient/drone de Porto Alegre, Brasil. Seu trabalho se preocupa com a natureza da escuta e a capacidade do som em funcionar como um gatilho para a memória. Utiliza a guitarra somada a pedais de efeitos e processamentos eletrônicos como fonte para criar paisagens sonoras de tempo dilatado, visando uma experiência imersiva de escuta. Artista dos selos Past Inside The Present (EUA) e Modern Obscure Music (Espanha), tem álbuns lançados por estas e outras gravadoras ao redor do mundo, como ARCHIVES (Espanha), 梅レコード/Umé Records (Japão), Atlantic Rhythms (EUA), Aural Canyon (EUA), Histamine Tapes (EUA) e Giraffe Tapes (Geórgia), entre outros, além de produzir sets especiais ao vivo para as rádios Dublab em Osaka (Japão) e Los Angeles (EUA)

Paula Rebellato

Paula Rebellato é uma artista multidisciplinar residente em São Paulo, Brasil. Sua jornada com a música começou cedo e se tornou um caminho mais consistente quando co-fundou o grupo Rakta. Ativo desde 2011 e com vários lançamentos, o grupo se apresentou extensivamente pela Europa, América do Norte e do Sul, México e Japão. O Rakta viveu uma ascensão vertiginosa para uma banda que nasceu da cena punk DIY de São Paulo. Com publicações em veículos da mídia como Folha de São Paulo, The Wire Magazine, The Guardian e Fact Magazine, o Rakta segue construindo uma carreira sólida e abrangente em território nacional e internacional. O projeto solo ACAVERNUS, ativo desde 2013, incorpora uma persona/ linguagem sonora mais obscura, buscando através de suas composições, que transitam entre o ruído, o drone e o eletrônico, evocar as paisagens míticas que habitam a memória. Na maior parte de suas apresentações ao vivo, apenas o início é ensaiado, deixando o restante para o improviso e conduzindo-se pela vulnerabilidade do momento. ACAVERNUS já se apresentou em festivais no Brasil como Novas Frequências (RJ), Eletronika (BH), Bigorna (SP), Exploratório (SESC SP), Dia da Música (SP), SP na Rua (SP) e também em outros países como Peru (Festival Integraciones), Estados Unidos, México e Colômbia.
Em 2022, junto com outros dois sócios, dá início ao bar & espaço cultural independente chamado Porta, onde vem movimentando eventos diversos e trabalhos em seu estúdio como produtora musical

Fu_k The Zeitgeist

Fu_k The Zeitgeist é um produtor/músico/compositor cujo trabalho mistura o obsoleto e o que há de mais moderno em termos de som. Cassetes, revistas em quadrinhos, fitas VHS, todos eles se infiltram em sua mente e em seu computador para produzir um som nostálgico, mas não puramente retrô. Além de produzir álbuns e remixes para outros artistas, ele tem lançado consistentemente novos discos no Bandcamp e serviços de streaming desde “Freudian Glitch” de 2017.

TÉCNICA

LEONARDO PISSETTI (Designer)

Paulo Fehlauer (Programador)

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